Quem trabalha no ramo imobiliário deve acompanhar, de perto, os índices e as tendências que impactam diretamente no setor. Assim, fica mais fácil planejar suas ações e definir metas.

Portanto, o momento é de olhar para o segundo semestre deste ano. Após dois anos de queda por conta da crise econômica que o país atravessou, o mercado imobiliário começa a dar sinais de recuperação – a passos de formiga, é verdade. No entanto, o cenário é positivo para os próximos meses.

Abaixo, entenda melhor a situação do país e por que o setor imobiliário tende a crescer até o final do ano:

Situação macroeconômica

Não dá para negar que a situação macroeconômica afeta – e muito – o desempenho do segmento. Nos últimos dois anos, o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro apresentou queda. O Relatório Focus, do Banco Central, projeta crescimento de 0,3% para este ano e de 2% para 2018.

Esse avanço tímido na economia nacional deve refletir na queda da taxa de desemprego. Com mais pessoas empregadas, os bancos liberam com mais facilidade suas linhas de créditos imobiliários. Logo, a procura por imóveis deve aumentar.

Mudança nas regras do financiamento

No começo deste ano, a Caixa Econômica Federal, responsável por 70% do financiamento imobiliário no país, elevou sua linha de crédito para a compra de imóveis de 1,5 milhão de reais para 3 milhões de reais. A instituição ainda lançou uma faixa de 1,5 milhão de reais no programa Minha Casa Minha Vida.

A redução das taxas de juros e o aumento do teto de financiamento com recursos do FGTS ajudam para o avanço do financiamento imobiliário. Nesse cenário, os bancos ficam mais abertos à concessão de créditos. De acordo com a Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), já foram financiados 16,8 bilhões de reais em imóveis até maio de ano.

Número de unidades vendidas

Na cidade de São Paulo, já deu para ver uma leve melhora nos primeiros cinco meses de 2017. Entre janeiro e maio, foram lançadas 5.045 unidades residenciais, uma alta de 34,4% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Quanto às vendas de imóveis, o crescimento foi de 18,4% – 6.035 unidades vendidas de janeiro a maio deste ano contra 5.097 unidades no mesmo período de 2016. Por conta do cenário mais otimista do país, a expectativa é que esse crescimento fique ainda maior no segundo semestre.

Pessoas à procura do imóvel ideal

Superados alguns problemas econômicos, as pessoas estão à procura de imóvel, mas estão esbarrando em um novo obstáculo: a oferta não atende às exigências de 79% dos consumidores, segundo a Pesquisa de Expectativas – 2º Semestre 2017 realizada pelo portal VivaReal.

Isso quer dizer que as pessoas estão dispostas a investir na compra de um imóvel, mas encontram dificuldades para encontrar a propriedade ideal. Aqui, compete ao corretor apresentar diversas opções aos clientes. Nesse sentido, captar imóveis para a carteira torna-se parte essencial do trabalho deste profissional.

Fonte: Blog Leardi