Essa foi a análise e estudo de BI feito pelo setor de economia do Secovi MT, com base nos dados do ITBI do municipal, referente do segundo trimestre de 2020.

Os índices apresentados na pesquisa apresentam um cenário favorável e uma tendência de crescimento comercial nas transações imobiliárias para o próximo semestre de 2020 na capital do estado de Mato Grosso.O estudo apresenta um valor de transações imobiliárias que passam da casa dos 650 milhões de reais nos últimos três meses, o que significa um aumento de 1,33% em comparação ao mesmo período de 2019.
Outro fator que chama atenção foi o aumento do volume de imóveis financiados, comercializados por meio da utilização do crédito imobiliário ofertados pelas instituições financeiras, registrando a marca de 37,39% a mais no volume total de unidades comercializadas.
Segundo o presidente do sindicato, esse fato se deve as ações macro econômicas que a economia do país vem passando, com a taxa de juros SELIC abaixo dos 3%, e reflete diretamente na composição dos juros praticados pelas instituições de crédito, fazendo assim com que o custo do dinheiro se torne cada vez mais acessível e atraente para o mercado consumidor. “A baixa dos juros praticados no mercado influencia e impulsiona diretamente o setor produtivo da habitação, pois tantos os consumidores aproveitam esse bom momento para tomar sua decisão de compra e aquisição do imóvel, como também os investidores desse segmento que enxergam uma grande oportunidade nesse momento para realização de negócios”, comenta Marco Pessoz, presidente do Secovi MT.
O segmento imobiliário tem uma função essencial para a econômica dos centros urbanos, pois é o segmento que impulsiona direta e indiretamente toda a cadeia produtiva do setor da habitação.  “Quando um imóvel é comercializado, toda uma engrenagem econômica se movimenta, pois o dinheiro dessa comercialização começa a girar tanto no setor público por meio do recolhimento de taxas, como nos setores privados. Como exemplo nos segmentos de varejo, como móveis e eletrodomésticos, também no de serviços quando falamos de instalações e pequenas reformas, o que já movimenta economicamente o setor das lojas de materiais para construção, e assim por diante, o que aquece a economia e principalmente mantem empregos”, argumenta Pessoz.
“Esse cenário demostra que mesmo nesse período complicado que a sociedade cuiabana está passando, o setor imobiliário se manteve aquecido e estável. Além do crédito facilitado, tanto o segmento imobiliário, cartorário e o da construção civil, se adaptaram rapidamente as normas e praticas de segurança sanitária, e com a utilização das tecnologias para reuniões on line, assinaturas digitais e as práticas de trabalho home office, fizeram com que a produtividade do setor fosse mantida”, comenta o Ubirajara Souto, consultor de mercado.
A pesquisa ainda trás dados interessantes como tickt médio dos valores das unidades comercializadas, os principais bairros com maior quantidade de unidades transacionadas e seus respectivos valores médios praticados, gráficos e relatórios comparativos.
O estudo de evolução do mercado imobiliário conta com o apoio da Fecomercio -MT, é realizado desde 2013, pelo Secovi MT em uma parceria com a Secretária de Fazenda do Município de Cuiabá, com fonte dos dados do ITBI municipal.
Fonte:Secovi MT